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Senado homenageia Divaldo Franco com um minuto de silêncio

O Plenário do Senado fez um minuto de silêncio, nesta quarta-feira (14), em homenagem ao líder religioso Divaldo Franco, falecido na noite da terça...

14/05/2025 às 18h20
Por: Redação Fonte: Agência Senado
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Homenagem ocorreu no Plenário em memória do líder espírita, que morreu na terça-feira (13) - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Homenagem ocorreu no Plenário em memória do líder espírita, que morreu na terça-feira (13) - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O Plenário do Senado fez um minuto de silêncio, nesta quarta-feira (14), em homenagem ao líder religioso Divaldo Franco, falecido na noite da terça-feira (13) aos 98 anos. Também foi aprovado voto de pesar requerido pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), que afirmou que Divaldo era “o maior líder e trabalhador da doutrina espírita depois de Chico Xavier e do Dr. Bezerra de Menezes”.

Nascido em 5 de maio de 1927, Divaldo Franco fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção em 1947 e, em 1952, a Mansão do Caminho, entidade de assistência social a pessoas carentes, na Bahia. Ele é considerado um dos maiores divulgadores da doutrina espírita.

— Divaldo Pereira Franco encerrou sua última existência aos 98 anos, de forma vitoriosa não apenas em função da obra social Mansão do Caminho, lá em Salvador, mas porque ele acolheu, educou, adotou milhares de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. (...) Eu tive a oportunidade de conversar, em momentos difíceis da minha vida, várias vezes, com Divaldo Franco, que foi como um farol, um verdadeiro pai, além da honra de participar da produção do filme de sua vida (...) Só para lembrar: médium, educador, orador, humanista e pacifista, Divaldo dedicou mais de sete décadas à divulgação da doutrina espírita e à promoção do bem — afirmou Girão.

Segundo o senador, Divaldo fez cerca de 20 mil conferências, em 71 países, e publicou diversos livros sobre a doutrina, sendo traduzido para várias línguas e recebeu, em 2005, o título de embaixador da paz no mundo pela Ambassade Universelle pour la Paix, em Genebra, na Suíça. Girão acrescentou que Divaldo era compromissado com a paz e a fraternidade universais

Os senadores Paulo Paim (PT-RS) e Chico Rodrigues (PSB-RR) também prestaram homenagem ao religioso. O senador por Roraima, que presidia a sessão, disse que a obra de Divaldo “é indelével, é inesquecível e, obviamente, vai ficar para a história”.