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Plínio cobra explicações sobre camisa vermelha da seleção brasileira

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), em pronunciamento nesta quarta-feira (29), criticou a possibilidade de a seleção brasileira de futebol adotar u...

30/04/2025 às 16h40
Por: Redação Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
- Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), em pronunciamento nesta quarta-feira (29), criticou a possibilidade de a seleção brasileira de futebol adotar um uniforme vermelho. Segundo o parlamentar, a medida desrespeita os símbolos nacionais e contraria o estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que determina que o uniforme da seleção deve seguir as cores da bandeira do Brasil.

Plínio anunciou que apresentará um requerimento ao Senado solicitando explicações formais ao presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues. Entre os questionamentos, o senador quer saber se houve deliberação oficial sobre a mudança, se a proposta está de acordo com o estatuto da confederação e se o novo uniforme será utilizado em partidas oficiais.

— Com esse balão de ensaio que fizeram publicar, de que a seleção teria um uniforme vermelho, a reação foi tão grande, no país todo, que a CBF resolveu dizer que não é bem assim, que a CBF e a Nike [empresa fornecedora de material esportivo] ainda estão estudando o novo uniforme. A gente tem que ficar cauteloso. Mesmo num país cheio de distorções, estou assustado com essa notícia — disse.

O senador também protocolou outro pedido de esclarecimento ao Ministério do Esporte. Ele quer saber se há vínculos institucionais com a confederação, se existem repasses de recursos públicos à entidade e como é feita a fiscalização de convênios e contratos. Para o senador, o governo federal deve atuar na proteção dos símbolos nacionais, incluindo as cores tradicionais da camisa da seleção brasileira.

— O futebol é inquestionavelmente parte do patrimônio cultural brasileiro, como esporte nacional, com sua imagem intimamente relacionada à nossa alma e cultura.Não há como desassociar a CBF, mesmo sendo entidade privada, da atividade estatal de zelar pelo patrimônio histórico e cultural do país — afirmou.